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Folheto atual Auchan - Válido de 31.05 até 01.07 - Página nº 33

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Folheto Auchan 31.05.2023 - 01.07.2023
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desejo sexual feminino e o sexo nunca dei- xaram de ser temas desconfortáveis, espe- cialmente quando associados à gravidez. Contudo, tabus à parte, desde que não exis- tam contraindicações por parte de um pro- fissional de saúde, o sexo pode e deve ser vivido da mesma forma que noutras fases da vida: sem medos, com descontração e mui- to prazer. Contudo, há um fator que influencia esse prazer: as hormonas. Sendo a gestação uma fase de grandes transformações hormonais, estas podem ter efeitos muito diferentes sobre alibido da mulher. “Os dados que temos são muito variados. Temos pessoas que tiveram um aumento imenso de libido durante a gra- videz, outras que perderam a libido e outras até que numa primeira gravidez tinham mui- ta libido e numa segunda gravidez já não ti- nham”, explica a psicóloga e sexóloga clíni- ca Sara Malcato em entrevista. Para compreender estas variações, é preciso voltar às hormonas. A hCG — a chamada “hormona da gravidez” — estimula a produ- ção de estrogénio e progesterona, provocan- do vários efeitos sobre o corpo. Especialmen- te durante o primeiro trimestre, tanto pode fomentar o desejo sexual como aumentar o cansaço, o stress, entre outros sintomas de- agradáveis que podem fazer diminuir a li- bido!, No segundo trimestre, a lubrificação e a circulação sanguínea na vulva aumentam graças ao estrogénio, aumentando a sensibi - lidade”. Ainda que o tamanho da barriga possa causar desconforto no último trimestre, esse fator até se pode revelar a oportunidade ideal para experimentar novas posições e formas de prazer. Edepois do parto? “No pós-parto, há um período de recupera- ção” e “a pessoa tem de ter um aval médico para saber se pode ou não retomar a sua vida sexual, mas à partida por volta das seis sema- Um dos receios mais comuns ORA e Ra RAT TO é prejudicar de alguma forma o bebé ao terem relações sexuais. PNI E RS com penetração durante a gravidez? A verdade é que não [Ee Lee] luto Te, Eee RT te] Teus op cle lia] ERC can e MR eee) CATA e ÇA lap e Lg Ta Aa Selado * GEL LUBRIFICANTE vd CUMLAUDE MUCUS — 3OML 11,47 €/Unid. v GEL DE MASSAGEM DUREX ESTIMULANTE GUARANA 200ML 44,996 10,49 €/Unid. nas já o poderá fazer”, responde Sara Malca- to. Porém, o regresso às relações sexuais nesta fase não depende apenas da recupera ção do corpo. “Há muitos outros fatores que poderão in- fluenciar o desejo” na mulher, afirma a se- xóloga clínica, e a amamentação pode ser um deles. Diz a profissional que temos a tendên- cia de separar a “maternidade como uma coisa pura e o sexo como uma coisa suja” e “uma vez que as mamas costumam estar associadas à sexualidade, quando passam a ser o foco do cuidado materno” a mulher inibe-se de ter uma vida sexual mais ativa craviDEZ ED 88 “porque não quer conspurcar” este símbolo da maternidade. Outra razão para o desejo sexual da mulher diminuir é a sua própria autoestima que está fragilizada porque o corpo ainda não regres- sou à sua antiga imagem. Para ajudar a supe- rar inseguranças, o outro elemento do casal deve reforçar à mulher que o seu corpo con- tinuaaser desejado, aconselha Sara Malcato. Ao mesmo tempo, é natural que a mulher não se sinta disponível para retomar a vida sexual se passa o dia a amamentar e com poucas horas de sono, mas tem de garantir que quem está ao seu lado não se sente rej tado. Assim, é preciso existir comunicação de am- basas partes de forma a entender e trabalhar inseguranças e mudanças em conjunto. “De- pois deste processo todo, a mulher já não éa mesma, o seu corpo já não é o mesmo e se calhar zonas antigamente erógenas deixaram de o ser e outras redescobriram-se como sendo erógenas”, explica a sexóloga clínica. Para que a mulher se reconecte consigo mes- ma, a ajuda de quem está à sua volta também é muito importante. “Dizem que é preciso uma vila para cuidar de uma criança e se houver outras pessoas que se possam chegar à frente nos cuidados do bebé para permitir que a mãe tenha mais disponibilidade para o seu autocuidado e para o tempo em casal” é muito positivo, diz Sara Malcato. Tal permi- tequea mulher saia da “bolha que se constrói entre o bebé e a mãe” e se reencontre com “outras áreas da sua vida que também pre- cisam de atenção, nomeadamente a vida sexual”. JESKE, Jamie &RIGGINS,Volindo (2019) How does sex. 2 RAISINGCHILDRENNET, tionship-women. Consultado a 28 de abril de 2023. Disponível AU Pregnaney, sex dive and your recon prega oe. Disponivel em Consultado a 28 de abril de 2023. 3 NATIONAL HEALTH SYSTEM (2020) Sexin Pregnancy. Disponível em https;//www.nhs.ukpregnancy/Keeping-well/sex/. Consultado a 28 de abril de 2023. A MINHA SAÚDE & BEM-ESTAR

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desejo sexual feminino e o sexo nunca dei- xaram de ser temas desconfortáveis, espe- cialmente quando associados à gravidez. Contudo, tabus à parte, desde que não exis- tam contraindicações por parte de um pro- fissional de saúde, o sexo pode e deve ser vivido da mesma forma que noutras fases da vida: sem medos, com descontração e mui- to prazer. Contudo, há um fator que influencia esse prazer: as hormonas. Sendo a gestação uma fase de grandes transformações hormonais, estas podem ter efeitos muito diferentes sobre alibido da mulher. “Os dados que temos são muito variados. Temos pessoas que tiveram um aumento imenso de libido durante a gra- videz, outras que perderam a libido e outras até que numa primeira gravidez tinham mui- ta libido e numa segunda gravidez já não ti- nham”, explica a psicóloga e sexóloga clíni- ca Sara Malcato em entrevista. Para compreender estas variações, é preciso voltar às hormonas. A hCG — a chamada “hormona da gravidez” — estimula a produ- ção de estrogénio e progesterona, provocan- do vários efeitos sobre o corpo. Especialmen- te durante o primeiro trimestre, tanto pode fomentar o desejo sexual como aumentar o cansaço, o stress, entre outros sintomas de- agradáveis que podem fazer diminuir a li- bido!, No segundo trimestre, a lubrificação e a circulação sanguínea na vulva aumentam graças ao estrogénio, aumentando a sensibi - lidade”. Ainda que o tamanho da barriga possa causar desconforto no último trimestre, esse fator até se pode revelar a oportunidade ideal para experimentar novas posições e formas de prazer. Edepois do parto? “No pós-parto, há um período de recupera- ção” e “a pessoa tem de ter um aval médico para saber se pode ou não retomar a sua vida sexual, mas à partida por volta das seis sema- Um dos receios mais comuns ORA e Ra RAT TO é prejudicar de alguma forma o bebé ao terem relações sexuais. PNI E RS com penetração durante a gravidez? A verdade é que não [Ee Lee] luto Te, Eee RT te] Teus op cle lia] ERC can e MR eee) CATA e ÇA lap e Lg Ta Aa Selado * GEL LUBRIFICANTE vd CUMLAUDE MUCUS — 3OML 11,47 €/Unid. v GEL DE MASSAGEM DUREX ESTIMULANTE GUARANA 200ML 44,996 10,49 €/Unid. nas já o poderá fazer”, responde Sara Malca- to. Porém, o regresso às relações sexuais nesta fase não depende apenas da recupera ção do corpo. “Há muitos outros fatores que poderão in- fluenciar o desejo” na mulher, afirma a se- xóloga clínica, e a amamentação pode ser um deles. Diz a profissional que temos a tendên- cia de separar a “maternidade como uma coisa pura e o sexo como uma coisa suja” e “uma vez que as mamas costumam estar associadas à sexualidade, quando passam a ser o foco do cuidado materno” a mulher inibe-se de ter uma vida sexual mais ativa craviDEZ ED 88 “porque não quer conspurcar” este símbolo da maternidade. Outra razão para o desejo sexual da mulher diminuir é a sua própria autoestima que está fragilizada porque o corpo ainda não regres- sou à sua antiga imagem. Para ajudar a supe- rar inseguranças, o outro elemento do casal deve reforçar à mulher que o seu corpo con- tinuaaser desejado, aconselha Sara Malcato. Ao mesmo tempo, é natural que a mulher não se sinta disponível para retomar a vida sexual se passa o dia a amamentar e com poucas horas de sono, mas tem de garantir que quem está ao seu lado não se sente rej tado. Assim, é preciso existir comunicação de am- basas partes de forma a entender e trabalhar inseguranças e mudanças em conjunto. “De- pois deste processo todo, a mulher já não éa mesma, o seu corpo já não é o mesmo e se calhar zonas antigamente erógenas deixaram de o ser e outras redescobriram-se como sendo erógenas”, explica a sexóloga clínica. Para que a mulher se reconecte consigo mes- ma, a ajuda de quem está à sua volta também é muito importante. “Dizem que é preciso uma vila para cuidar de uma criança e se houver outras pessoas que se possam chegar à frente nos cuidados do bebé para permitir que a mãe tenha mais disponibilidade para o seu autocuidado e para o tempo em casal” é muito positivo, diz Sara Malcato. Tal permi- tequea mulher saia da “bolha que se constrói entre o bebé e a mãe” e se reencontre com “outras áreas da sua vida que também pre- cisam de atenção, nomeadamente a vida sexual”. JESKE, Jamie &RIGGINS,Volindo (2019) How does sex. 2 RAISINGCHILDRENNET, tionship-women. Consultado a 28 de abril de 2023. Disponível AU Pregnaney, sex dive and your recon prega oe. Disponivel em Consultado a 28 de abril de 2023. 3 NATIONAL HEALTH SYSTEM (2020) Sexin Pregnancy. Disponível em https;//www.nhs.ukpregnancy/Keeping-well/sex/. Consultado a 28 de abril de 2023. A MINHA SAÚDE & BEM-ESTAR

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