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Folheto atual El Corte Inglés - Válido de 01.01 até 28.02 - Página nº 51

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Folheto El Corte Inglés 01.01.2023 - 28.02.2023
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UM COPO CHEIO DE MUNDO Numa altura em que Portugal tem um leque cada vez mais alargado de bons vinhos internacionais, a palavra de ordem só pode ser uma: experimentar. Da Europa à Oceânia, passando pela América do Sul, há muito mundo para descobrir. Há um mundo vínico por descobrir. Identificar as castas que mais gosta é o primeiro passo para provar vi- nhos feitos à sua me- dida. Digitalize o QR Code e dê início à viagem ELCorte fngtato POR FILIPA MESQUITA Y ão é preciso perceber muito de vi- nho para saber que Portugal ostenta um currículo invejável nesta área. A Portanto, não é de admirar que seja quase sempre a nossa primeira escolha na hora de comprar uma garrafa. Mas, como em tudo na vida, é importante arris- car e experimentar, sobretudo quando falamos de vinho, um mundo que, como sublinha o sommelier Ivo Peralta, é tão «vasto e abrangente». «Os próprios produtores nacionais vão buscar ideias lá fora e até mesmo castas. É bom comparar o que se faz aqui com o que se faz no estrangeiro», explica. Mas por onde começar? Para o sommelier do grupo JNeQUOI, o ideal é perceber quais são as castas de que mais gosta. Por exemplo, se gosta de vinhos do Douro, os vinhos espanhóis, como Rioja ou Ribera del Duero, são uma aposta segura, uma vez que são feitos com as mesmas castas, as chamadas castas ibéricas. Um desses grandes símbolos é a Tempranillo (a nossa Tinta Roriz ou Aragonez), «uma casta que produz vinhos com muita estrutura e taninos intensos». Mais acima no mapa, encontra-se aquele que continua a ser o maior produtor de vinho do mun- do: França, onde cada região tem as suas próprias castas, o que por si só demonstra a sua complexida- de. «Poucos conseguem igualar a elegância que os franceses integram nos seus vinhos», considera ainda Ivo Peralta. Destaca-se a região de Bordéus, com vinhos Cabernet Sauvignon e Merlot, ambos mais intensos e que, por isso, acompanham bem pratos mais fortes. Mas também a região da Borgonha, de onde são originários os Chardonnay, vinhos mais frescos e ideais para acompanhar peixe e marisco, ou os Pinot Noir, uma casta mais leve que combina com pratos finos e delicados. É também no Velho Continente que fica «a dor de cabeça de todos os sommeliers». Ivo refere-se a Itália, mas no bom sentido, por ser outro país extremamente diverso. «Destacaria os Barolo e os Amarone, produzidos no Norte, e os Brunello di Montalcino e os Chianti, da Toscana, dois vinhos dos quais sou grande fã.» Mas sabia que na Alemanha também se pro- duz vinho? Apesar de ser um país muito pequeno no que diz respeito à produção vinícola, também dá que falar pelos seus Riesling, vinhos com um toque de açúcar residual que, para este sommelier, acompanham na perfeição comida asiática, como sushi ou caril, pois a sua origem fria acaba por balançar o calor destes pratos. Fora da Europa, também há regiões a dar cartas. É o caso de países do Novo Mundo como a Argentina, a Austrália e a Nova Zelândia, grandes embaixado- res de castas francesas. A casta Malbec encontrou na Argentina o seu terroir de eleição, originando vinhos muito intensos e frutados, que combinam com as carnes e os grelhados que caracterizam a gastronomia deste país. Na Austrália, o tinto é quem mais ordena, com Shiraz maduros e suculentos, que acompanham bem comida mais intensa, como pra- tos de borrego ou cabrito. Já o Sauvignon Blanc é a principal casta na Nova Zelândia, originando vinhos frescos e vibrantes, que são uma excelente companhia para saladas e comida mais ligeira. & APETECE || 51

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UM COPO CHEIO DE MUNDO Numa altura em que Portugal tem um leque cada vez mais alargado de bons vinhos internacionais, a palavra de ordem só pode ser uma: experimentar. Da Europa à Oceânia, passando pela América do Sul, há muito mundo para descobrir. Há um mundo vínico por descobrir. Identificar as castas que mais gosta é o primeiro passo para provar vi- nhos feitos à sua me- dida. Digitalize o QR Code e dê início à viagem ELCorte fngtato POR FILIPA MESQUITA Y ão é preciso perceber muito de vi- nho para saber que Portugal ostenta um currículo invejável nesta área. A Portanto, não é de admirar que seja quase sempre a nossa primeira escolha na hora de comprar uma garrafa. Mas, como em tudo na vida, é importante arris- car e experimentar, sobretudo quando falamos de vinho, um mundo que, como sublinha o sommelier Ivo Peralta, é tão «vasto e abrangente». «Os próprios produtores nacionais vão buscar ideias lá fora e até mesmo castas. É bom comparar o que se faz aqui com o que se faz no estrangeiro», explica. Mas por onde começar? Para o sommelier do grupo JNeQUOI, o ideal é perceber quais são as castas de que mais gosta. Por exemplo, se gosta de vinhos do Douro, os vinhos espanhóis, como Rioja ou Ribera del Duero, são uma aposta segura, uma vez que são feitos com as mesmas castas, as chamadas castas ibéricas. Um desses grandes símbolos é a Tempranillo (a nossa Tinta Roriz ou Aragonez), «uma casta que produz vinhos com muita estrutura e taninos intensos». Mais acima no mapa, encontra-se aquele que continua a ser o maior produtor de vinho do mun- do: França, onde cada região tem as suas próprias castas, o que por si só demonstra a sua complexida- de. «Poucos conseguem igualar a elegância que os franceses integram nos seus vinhos», considera ainda Ivo Peralta. Destaca-se a região de Bordéus, com vinhos Cabernet Sauvignon e Merlot, ambos mais intensos e que, por isso, acompanham bem pratos mais fortes. Mas também a região da Borgonha, de onde são originários os Chardonnay, vinhos mais frescos e ideais para acompanhar peixe e marisco, ou os Pinot Noir, uma casta mais leve que combina com pratos finos e delicados. É também no Velho Continente que fica «a dor de cabeça de todos os sommeliers». Ivo refere-se a Itália, mas no bom sentido, por ser outro país extremamente diverso. «Destacaria os Barolo e os Amarone, produzidos no Norte, e os Brunello di Montalcino e os Chianti, da Toscana, dois vinhos dos quais sou grande fã.» Mas sabia que na Alemanha também se pro- duz vinho? Apesar de ser um país muito pequeno no que diz respeito à produção vinícola, também dá que falar pelos seus Riesling, vinhos com um toque de açúcar residual que, para este sommelier, acompanham na perfeição comida asiática, como sushi ou caril, pois a sua origem fria acaba por balançar o calor destes pratos. Fora da Europa, também há regiões a dar cartas. É o caso de países do Novo Mundo como a Argentina, a Austrália e a Nova Zelândia, grandes embaixado- res de castas francesas. A casta Malbec encontrou na Argentina o seu terroir de eleição, originando vinhos muito intensos e frutados, que combinam com as carnes e os grelhados que caracterizam a gastronomia deste país. Na Austrália, o tinto é quem mais ordena, com Shiraz maduros e suculentos, que acompanham bem comida mais intensa, como pra- tos de borrego ou cabrito. Já o Sauvignon Blanc é a principal casta na Nova Zelândia, originando vinhos frescos e vibrantes, que são uma excelente companhia para saladas e comida mais ligeira. & APETECE || 51

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