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HISTÓRIA As memórias da TV por Mário Augusto 7,14, 21E 28 MARÇO E 4 ABRIL — 18H30 / LIVRARIA — PISO 6 Há uma célebre expressão que define bem a importância que a televisão ganhou na vida das pessoas durante todo o século XX. A sociedade transformou-se e passou a depender mais desse meio de comunicação, dessa caixa que em casa conseguiu encurtar o mundo, trazê-lo até nós. Atransformação deu-se quando começou a ser possível fotografar a vida e no virar do século XIX, o cinema registou movimento, ganhou o poder da arte popular, abriu caminho com polémicas para que a televisão surgisse em força no pós-segunda guerra, tornando-se a ameaça que obrigou a redefinir tudo e a própria indústria que entrou, de costa voltadas para o novo meio. Hoje, cinema etelevisão vivem um casamento perfeito, que começou por ser tecnológico e rapidamente se transformou numa reação criativa e artística que não para de surpreender, ao ponto de se fundir no processo de produção e tecnologias com futuro ainda imprevisível, mas mais do que nunca essencial às sociedades e ao entretenimento. Este curso de cinco sessões é uma longa viagem por todo o processo que nos trouxe até aqui, um processo tecnológico, mas também criativo que começou no cinema. Há revelações curiosas como a informação de investigações mais recentes que confirmam que o cinema poderá ter surgido quatro ou cinco anos antes da data que se celebra com os irmãos Lumiêre e as experiências do inventor americano Thomas Edison. Afinal quem inventou uma máquina de filmar terá sido um outro francês, Augustin le Prince. Mas ao longo das cinco semanas vamos conhecer como tudo evoluiu. Quando se fizeram as primeiras transmissões de TV? Como chegou a televisão a Portugal e qual o impacto? Do monopólio da RTP aos canais privados... As primeiras séries... Os grandes programas da memória como se fizeram? O 123, a série “Dallas”, o“Bonanza”, a teleescola, o“TV Rural”, “Gabriela” e tantos, tantos outros programas explicados e contextualizados no seu tempo e pela sua importância social. A revolução da televisão e a necessidade que o cinema teve em se deixar seduzir e casar com a televisão, que roubava espectadores das salas, processou uma nova realidade. Surgiu depois a CNN, o primeiro canal global com emissão para todo o mundo, um processo curioso que vale a pena conhecer. Arevolução do digital e o aparecimento dos novos canais digitais de streaming que permitem que cada espectador faça a sua própria programação e selecione em tempo real as suas escolhas. Esta viagem pela história do audiovisual termina a analisar o poder e importância dos números dos novos canais digitais de streaming e qual o futuro dos canais nacionais de serviço público e com programação generalista. Esta proposta de curso vai permitir aos participantes recordar imagens, muitas imagens exibidas em cada uma das sessões, compreender a forma como tudo evoluiu e perspetivar com sentido crítico o futuro do audiovisual no mundo e no nosso país também. Gaia/Porto Mário Augusto nasceu em Março de 1963, em São Félix da Marinha, perto de Espinho. É jornalista de televisão desde 1986, autor e apresentador de vários programas de divulgação de cinema. Começou a carreira no jornal Comércio do Porto. Colaborou no Seze, na revista Sábado eno Público. Foi um dos fundadores da SIC. Trabalhou como radialista na Rádio Comercial, na Antena 1, na Antena 3 e na Rádio Nova no Porto. É o jornalista português que mais estrelas de cinema entrevistou para televisão, contando mais de duas mil entrevistas ao longo de 28 anos. Fundou e dirigiu a revista Cinemania. Realizou e produziu documentários já premiados, foi autor de argumentos para televisão. Na RTP criou e dirige o projeto Academia RTP, destinado a formar e a descobrir novos criadores de audiovisual Coordena e apresenta o mais antigo magazine de cinema da televisão portuguesa, o “Janela Indiscreta”. É casado e pai de três filhos. Vive onde sempre viveu, em Espinho, uma paisagem à beira-mar que não troca por nada. 1.2 SESSÃO — 7 DE MARÇO A curiosidade de poder guardar imagens. O advento do cinema como avô da televisão. 2.2 SESSÃO — 14 DE MARÇO As primeiras emissões de TV no mundo. Como foi necessário inventar tudo de novo para lançar imagens no invisível. 3.2 SESSÃO — 21 DE MARÇO Atelevisão em Portugal. Como começou e que memórias guardamos dos programas clássicos. 4.2 SESSÃO — 28 DE MARÇO Da novidade da COR até às TV privadas. Uma transformação e guerra pelas audiências que mudaram conteúdos. 5.2 SESSÃO — 4 DE ABRIL Arevolução digital e o futuro. Como vai evoluir e o que representam os canais de streaming como a TV do futuro. N.º16/MAR-ABR 2023
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