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ÀS DONAS DO Inteligen- tes e sociá- veis, as aves exóticas são excelentes animais de companhia. Não só para quem vive sozinho, mas também para dar ainda mais vida a uma casa cheia de miúdos e graúdos. POR FILIPA MESQUITA [lp Descubra aqui mais produtos para animais exóticos. ELCorte fngtato PEDAÇO onge vão os tempos em que cães e ga- tos dominavam a cena quando se fala- va em animais de companhia. A ver- À dade é que há cada vez mais exóticos a entrar na equação e as aves, como cacatuas, pa- pagaios e araras, muito inteligentes e sociáveis, são um bom exemplo. Se gostava de ter uma ave exótica, lembre-se de que será necessário registá-la no Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), ter uma licença de detenção e colocar-lhe uma anilha fechada ou microchip. Este último passo pode ser feito no veterinário, «onde é importante ter uma primeira consulta para conhecer as ne- cessidades da ave», explica Eduardo Abreu Cal- das, do Centro Veterinário de Exóticos do Porto, acrescentando que, depois, o ideal é um check-up a cada seis meses, acompanhado de uma despa- rasitação interna e externa. Em casa, há vários cuidados a ter, a começar pela gaiola: quanto maior, melhor. Além disso, não deve estar em locais com fumo e vapores, como a cozinha, exposta a temperaturas extremas e ambientes húmidos, ou numa divisão onde os donos estejam muito tempo e até tarde. «Deve ter ainda exposição solar directa, mas também uma parte tapada para oferecer sombra, e vários poleiros, se possível de madeira natural não trata- da, pois ajudam a alternar a posição dos dedos e a desgastar as unhas.» O fundo pode ser revestido com pellets de madeira e a sua limpeza deve ser feita, pelo me- nos, duas a três vezes por semana. Na gaiola, deve haver também uma banheira (embora o banho possa acontecer fora dela, usando uma torneira ou um borrifador) e brinquedos que devem ser alternados com frequência. «Coisas simples que a ave possa destruir, de papel ou cartão, mas também brinquedos mais estimu- lantes e sensoriais, como os que escondem gulo- seimas ou que têm diferentes texturas e cores», refere Eduardo. A água fresca deve estar sempre disponível numa taça ou bebedouro e a alimentação diária deve ser à base de ração, complementada com fruta e legumes. Segundo o veterinário, estas aves podem comer os frescos que geralmente temos em casa, excepto o abacate, «que é total- mente tóxico», devendo ainda evitar-se o alho, a cebola e a batata. Podem comer sementes e fru- tos secos, mas menos vezes e em menor quan- tidade (ou seja, quando merecem uma recom- pensa), e na muda da pena podem precisar de tomar um suplemento vitamínico. Todos os dias, é fundamental haver um pe- ríodo fora da gaiola, porém, Eduardo recomenda que aconteça sempre sob vigilância. É preciso ter cuidado com fios eléctricos, plantas e alimentos e, se for o caso, outros animais domésticos. A melhor interacção é mesmo com os donos e uma boa for- ma de a estimular é treinando alguns truques, dos mais simples aos mais complexos. Em nenhum caso se deve dar beijos e comida à boca ou festas no fundo da barriga e das costas. & POLIVITAMÍNICO PARA À MUDA DE PENA DE PÁSSARO Este suplemento polivitamínico líquido é um bom complemento alimentar para usar na muda de pena, um processo que acontece duas vezes por ano e que é, o por norma, uma fase exigente para as aves exóticas. Porém, deve ser usado com conta, peso e medida, idealmente com indicações do veterinário, uma vez que, em excesso, pode ser prejudicial Polivitamínico para a Muda de Pena de Pássaros Padovan 30 ml 12,25€ APETECE || 59
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