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Folheto atual El Corte Inglés - Válido de 01.03 até 30.04 - Página nº 11

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Folheto El Corte Inglés 01.03.2023 - 30.04.2023
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jornalistas ou militares, todos com diversas tendências internas e capacidade influenciadora, sugerimos observar o período do 25 de Abril com uma lente technicolor de grande angular, de for- ma autilizarmos um ângulo de análise capacita- do para absorvermos as suas cores e tons, quando nos preparamos para assinalar o seu meio século. Assim, deverão os nossos duelos se repartirem entre os acontecimentos da época e a sua inter- pretação contemporânea, deslocando a dualidade síncrona para uma interpretação assíncrona, comparada a 50 anos de distância, sob as inter- pretações dos nossos convidados. O desafio será então duelarmos com este passado, à luz dos seus principais intervenientes, e respectivo arco interpretativo das suas acções, legados, e segundo as escolhas e vivências dos nossos oradores. José Reis Santos (Lisboa, 1974). O moderador árbitro destes nossos duelos é doutorado em História Comparada Contemporânea pela Universidade Nova de Lisboa e investigador do Instituto de História Contemporânea, tendo trabalhado e publicado sobre o período do salazarismo, e como o Estado Novo se inseria comparativamente nas dinâmicas políticas e institucionais da Época dos fascismos. Mais recentemente, tem-se aventurado pelas áreas das tecnologias disruptivas, nomeadamente as fundadoras da 4.º Revolução Industrial, mais em concreto a área da Web3 (Blockchain-NFT-Metaverse-cripto economia), onde é consultor e gestor e curador de projectos. É associado e fundador de diversas organizações na área da criptoeconomia e presença frequente nos media portugueses. conferências Lisboa Os convidados Os nossos convidados duelam vai para mais de meio século, deambulando pelos eventos recentes como intervenientes de nome próprio. Uma leitura simplista poderia apresentá-los como sendo um de “esquerda”, e o outro de “direita”, mas ambos representam muito mais do que os seus quadrantes políticos. A vivência, o estudo, o arco de vida de cada um deles seria, só por si, motivo de dedicação exclusiva, mas coube-nos a fortuna de podermos contar com Fernando Rosas e Jaime Nogueira Pinto para nos auxiliarem a descodificar e reinterpretar a nossa contemporaneidade, dotando-nos de mais elementos de análise, de apropriação interpretativa e de uma compreensão mais completa das nossas dinâmicas sociais e políticas. São ambos baby-boomers, um de Lisboa, outro do Porto, mas filhos da Guerra (1946). Com percursos activos na vida política e social portuguesa desde jovens, Rosas e Nogueira Pinto atravessaram as últimas décadas como actores de nome próprio integrados na decorrência dos eventos ocorridos desde os anos 60, curiosamente de forma temática em barricadas diferentes, a da(s) esquerda(s) e a da(s) direita(s). Cursaram juntos e juntos trilharam um caminho comum: na universidade, primeiro como estudantes (radicalizados), depois como professores e investigadores consagrados, mais tarde como retratistas sociais nos jornais e nos media, e sempre como gente da política e pensadores dos seus tempos. Estamos perante dois dos mais ilustres representantes e intelectuais da nossa geração do pós-guerra. Fernando Rosas (Lisboa, 1946) é professor catedrático jubilado no departamento de História da FCSH da Universidade Nova de Lisboa e Investigador no Instituto de História Contemporânea da mesma instituição, do qual foi fundador e presidente da direcção entre 1994 e Fevereiro de 2013. Foi deputado à Assembleia da República em 2000 e 2001 de 2005 a 2010 e candidato à Presidência da República em 2001 e é colaborador regular de orgãos da imprensa, rádio e televisão. Autor de diversas obras sobre a História contemporânea portuguesa, e comparada, destacando-se os seus estudos sobre o Estado Novo. Jaime Nogueira Pinto (Porto, 1946) é licenciado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa e doutorado em Ciências Sociais pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa e professor na Universidade Católica Portuguesa. É presidente do Conselho de Administração da Fundação Luso-Africana para a Cultura e membro da direção de várias associações ligadas à cooperação internacional na área euroamericana e do Mahgreb. Publicou várias obras sobre História contemporânea portuguesa, nomeadamente no campo da História das Ideias. J 116 /NAR=ABR 2025

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jornalistas ou militares, todos com diversas tendências internas e capacidade influenciadora, sugerimos observar o período do 25 de Abril com uma lente technicolor de grande angular, de for- ma autilizarmos um ângulo de análise capacita- do para absorvermos as suas cores e tons, quando nos preparamos para assinalar o seu meio século. Assim, deverão os nossos duelos se repartirem entre os acontecimentos da época e a sua inter- pretação contemporânea, deslocando a dualidade síncrona para uma interpretação assíncrona, comparada a 50 anos de distância, sob as inter- pretações dos nossos convidados. O desafio será então duelarmos com este passado, à luz dos seus principais intervenientes, e respectivo arco interpretativo das suas acções, legados, e segundo as escolhas e vivências dos nossos oradores. José Reis Santos (Lisboa, 1974). O moderador árbitro destes nossos duelos é doutorado em História Comparada Contemporânea pela Universidade Nova de Lisboa e investigador do Instituto de História Contemporânea, tendo trabalhado e publicado sobre o período do salazarismo, e como o Estado Novo se inseria comparativamente nas dinâmicas políticas e institucionais da Época dos fascismos. Mais recentemente, tem-se aventurado pelas áreas das tecnologias disruptivas, nomeadamente as fundadoras da 4.º Revolução Industrial, mais em concreto a área da Web3 (Blockchain-NFT-Metaverse-cripto economia), onde é consultor e gestor e curador de projectos. É associado e fundador de diversas organizações na área da criptoeconomia e presença frequente nos media portugueses. conferências Lisboa Os convidados Os nossos convidados duelam vai para mais de meio século, deambulando pelos eventos recentes como intervenientes de nome próprio. Uma leitura simplista poderia apresentá-los como sendo um de “esquerda”, e o outro de “direita”, mas ambos representam muito mais do que os seus quadrantes políticos. A vivência, o estudo, o arco de vida de cada um deles seria, só por si, motivo de dedicação exclusiva, mas coube-nos a fortuna de podermos contar com Fernando Rosas e Jaime Nogueira Pinto para nos auxiliarem a descodificar e reinterpretar a nossa contemporaneidade, dotando-nos de mais elementos de análise, de apropriação interpretativa e de uma compreensão mais completa das nossas dinâmicas sociais e políticas. São ambos baby-boomers, um de Lisboa, outro do Porto, mas filhos da Guerra (1946). Com percursos activos na vida política e social portuguesa desde jovens, Rosas e Nogueira Pinto atravessaram as últimas décadas como actores de nome próprio integrados na decorrência dos eventos ocorridos desde os anos 60, curiosamente de forma temática em barricadas diferentes, a da(s) esquerda(s) e a da(s) direita(s). Cursaram juntos e juntos trilharam um caminho comum: na universidade, primeiro como estudantes (radicalizados), depois como professores e investigadores consagrados, mais tarde como retratistas sociais nos jornais e nos media, e sempre como gente da política e pensadores dos seus tempos. Estamos perante dois dos mais ilustres representantes e intelectuais da nossa geração do pós-guerra. Fernando Rosas (Lisboa, 1946) é professor catedrático jubilado no departamento de História da FCSH da Universidade Nova de Lisboa e Investigador no Instituto de História Contemporânea da mesma instituição, do qual foi fundador e presidente da direcção entre 1994 e Fevereiro de 2013. Foi deputado à Assembleia da República em 2000 e 2001 de 2005 a 2010 e candidato à Presidência da República em 2001 e é colaborador regular de orgãos da imprensa, rádio e televisão. Autor de diversas obras sobre a História contemporânea portuguesa, e comparada, destacando-se os seus estudos sobre o Estado Novo. Jaime Nogueira Pinto (Porto, 1946) é licenciado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa e doutorado em Ciências Sociais pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa e professor na Universidade Católica Portuguesa. É presidente do Conselho de Administração da Fundação Luso-Africana para a Cultura e membro da direção de várias associações ligadas à cooperação internacional na área euroamericana e do Mahgreb. Publicou várias obras sobre História contemporânea portuguesa, nomeadamente no campo da História das Ideias. J 116 /NAR=ABR 2025

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