Produtos neste catálogo
“Um dia hás-de ser minha”. E assim foi. Em homenagem ao pai deu-lhe o nome “Tasca do Celso” e hoje é neste espaço, que já são 3 casas juntas e alberga 20 funcionários, que somos calorosamente recebidos. Um ambiente rústico e muito acolhedor, a começar por um sofá coberto com uma manta típica logo à entrada e garrafas de excelentes vinhos a servir também de elemento decorativo, é mais do que convidativo. Na cozinha imaculada, separada da sala central apenas por um vidro, podemos ver D. Paula já de volta de um grande panelão onde o entrecosto para fazer migas à alentejana, vai apurando o gosto. “Celso”, o dono, recebe-nos numa grande mesa que assenta sobre pipas de vinho que tão bem se presta à conversa e ao desfile de pratos que se segue. A receita de tanto sucesso leva-nos às origens “Ao princípio, vinham todos pela carne, era excelente e claro continuamos a ser conhecidos por isso...” Dar um rótulo ao tipo de cozinha é difícil “é uma simbiose entre comida alentejana e beirã, cabrito, vitela de Lamego... Apologista da qualidade, “Celso” não hesita em afirmar que este é um dos ingredientes que não dispensa e refere com orgulho a excelência das peças de picanha e de acém redondo que traz do Recheio, produzidos na Best Farmer. Bom conversador, com gosto pelo convívio, sabe que estar sempre lá, dá alma ao restaurante e é um prazer, para quem tem vocação de relações públicas. Celso vai-nos conquistando pelo estômago. Ficámos fãs das batatas-doces deliciosamente fritas, da bruschetta de sardinhas, dos vários arrozes malandrinhos, só para começar. Não podemos esquecer que estamos em terra de mar e que nem tudo é migas e carne, apesar de adorarmos estas típicas receitas alentejanas. Muitos dos pratos da lista mergulham na frescura da nossa costa, como a maravilhosa cataplana, pregado à bulhão pato ou a canja de garoupa. O vinho é outra das suas paixões e nesta “casa” é servido a copo. A cumplicidade que revela pelo que é bem nosso, revela-se também quando refere que o Recheio “tem um ADN bem português”. Este reconhecimento merece um brinde, que tal um Flôr do Côa Reserva Tinto que “Celso” trouxe da garrafeira do Recheio e que tão bem harmoniza com a incontornável Sericaia?
Nome | Detalhes |
---|