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PARA az e emocional Além da depressão pós-parto e baby EM Ee ER AE comuns. Quando os progenitores não sentem uma conexão imediata com o bebé, o stress e a desilusão aumentam. A ansiedade também afeta muitos pais, fazendo-os sentirem-se insuficientes. A ansiedade pós-parto manifesta-se através de dificuldades em adormecer, CIRgie Te 1o Me tale (eit] srs ter 1o Meto Eita ea ES NE Lee TIO FEET pai, garante. Aliás, estas queixas surgem em consulta, “muitas vezes em simultâneo com alegria e amor”, sublinha. Quando expostas, devem ser ouvidas com respeito e compreen- são, de modo que a pessoa consiga resolver o dilema que está a enfrentar. Um dos problemas emocionais mais comum- mente experienciados são baby blues, afe- tando cerca de 80% das puérperas. Os sinto- mas atingem o pico entre o terceiro e quinto dia depois do parto e incluem alterações de humor, choro, ansiedade e irritação. Este estado de melancolia, fruto de reajustes hor- monais e da adaptação à maternidade, não dura mais do que duas semanas!. No entanto, este quadro sintomatológico pode prolongar- -se e evoluir para depressão pós-parto, algo mais grave e raro. Manifesta-se por um esta- do depressivo, exaustão, pensamentos sui- cidas, entre outros. Ainda que a depressão pós-parto e baby blues afetem diretamente a pessoa que deu à luz, o sofrimento de quem a acompanha não deve ser menosprezado. “Os parceiros também podem desenvolver um quadro de melanco- lia pós-parto ou até mesmo de depressão, atendendo a que também se encontram ex- postos a um desafio emocional complexo e por vezes experienciam dificuldades em adap- tar-se a todas as mudanças que surgem com o nascimento de um filho”, alerta Helena Martins. “Além disso, o facto de um dos mem- bros do casal experienciar dificuldades emo- cionais leva a que o outro sinta maior preo- cupação e tensão, podendo mesmo sentir um aumento na dificuldade de adaptação”, su- blinha. Para encararem a parentalidade de cabeça erguida, ambos têm de trabalhar como uma equipa. E isso significa, entre outras coisas, terabertura para ouvir o outro e apoiá-lo com compreensão e carinho. Pais que valorizam a sua saúde mental e se esforçam por cuidar dela contribuem para o bem-estar dos pró- prios filhos. “As crianças adquirem aprendizagens maio- ritariamente ao observar os adultos que as rodeiam, nomeadamente os que lhe são mais próximos, os pais. Assim, pais emocional- mente saudáveis favorecem a estabilidade da criança ao longo do seu desenvolvimento, ensinando-a a lidar com as situações e mu- danças emocionais, quando estas se verifi- cam”, explica Helena Martins. Tempo de qualidade para a sua saúde mental Os pais não deixam de ser pessoas. Cultive momentos relaxantes a dois ou a solo. Helena Martins aconselha a “reconhecer que não vai ser perfeito, que vários desafios vão surgir e que fazem parte do processo”. Quando se passam dias intei- ros com um recém-nascido é frequente esquecermo-nos de comer bem, fazer exercício e descansar. Lembrar-se de cuidar do seu corpo é fundamental. Ser pai ou mãe de primeira viagem pode significar deixar de ver os amigos com tanta frequência. Cultivar essas rela- ções nesta altura é fundamen- tal. Crie a sua própria aldeia. É muito importante recorrer a um profissional de saúde mental para promover o seu próprio bem-estar. Só estando bem consigo é que pode ser bom para os outros. 2 HEALTH INFORMATION FOR WESTERN AUSTRALIAS. Common emotional problems in parents with new babies. Disponível em https:/Awwvhealthywa wa govau/Articles/A. E/Common-emotional:problems- -in-parents-with-new-babies. Consultado a 04 de novembro de 2022. A MINHA SAÚDE & BEM-ESTAR
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