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HISTÓRIA Breve História da Arquitectura por José Carlos Pereira 21 MARÇO A 18 ABRIL — 18H30 / SALA AMBITO CULTURAL LISBOA — PISO 6 A arquitectura é um saber teórico e prático indissociável da vida. Pressupõe um movimento que antecede e se dirige para além das formas que assume em cada tempo, configurando os diversos modos de ser e de pensar das sociedades. Ao longo do tempo, construiu-se onde não havia cidade, destruiu-se para construir de novo, onde já havia cidade. Os modos de construir são um sinal, mais ou menos subtil, do sentir e do pensar o espaço, mas também um modo, mais ou menos consciente, de direccionar a luz, que também o habita, segundo alguns autores. Ambos os modos espelham os valores políticos, económicos, filosóficos, religiosos e culturais, verdadeiros pilares da vida social, a que a arquitectura dá corpo e textura. Da caverna ao bloco de apartamentos, do simples e despojado templo à majestosa catedral, a história da arquitectura é também a história de um habitar comum. Organizado segundo o referido conjunto de valores, este habitar apenas pode configurar uma“crise da habitação” quando existe já uma crise da existência, para parafrasear Heidegger, um filósofo que antecipa e vê no “pensar” (inseparável do sentir, como sabemos) uma forma de construção e abrigo. Por outro lado, a terra é a primeira casa: nela nos resguardamos, na sua pele construímos a nossa segunda pele. As relações da arquitectura com a existência, com a história e com a arte consagram o “habitar” como uma possibilidade de criação do sentido da própria condição do ser humano no mundo. Serão estes alguns dos pressupostos que enformam o horizonte em que se situam as cinco sessões deste curso breve. José Carlos Pereira é licenciado em Filosofia, doutorado em Estética, e professor auxiliar na Faculdade de Belas- -Artes da Universidade de Lisboa. É autor dos seguintes livros: O Valor da Arte (2016, Fundação Francisco Manuel dos Santos), As Doutrinas Estéticas em Portugal: do Romantismo à Presença (zon, Editorial Hespéria), e Olhar e Ver: 10 obras +2 para compreender arte (2.2 edição no prelo). 1.2 SESSÃO — 21 DE MARÇO Arquitectura e arte: influências mútuas na história recente. Cinco exemplos: Thomas Struth; Gregor Schneider; Rachel Whiteread; Pedro Cabrita Reis e Rui Sanches. 2.2 SESSÃO — 28 DE MARÇO “Menos é mais”: novas formas para a vida moderna. Linhas convergentes e divergentes do modernismo em arquitectura. 3.8 SESSÃO — 4 DE ABRIL Álvaro Siza e Souto Moura: dois templos singulares. O desafio do recolhimento no meio da velocidade da vida contemporânea. 4.2 SESSÃO — 1 DE ABRIL Uma síntese do Moderno na década de 1950. O Bloco das Águas Livres. A integração das artes na construção em altura. 5.8 SESSÃO — 18 DE ABRIL Um museu para o silêncio: Ryue Nishizawa e Rei Naito. A arquitectura como um caminhar paraa serenidade. N.º16/MAR-ABR 2023 7
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